Quando no dia das mães...
Ou
mesmo em qualquer dia,
Por
qualquer cartão colorido,
Qualquer
laço de fita de papel pardo enrolado,
Qualquer
poema sem rima,
Jogral
desafinado, cantiga já conhecida...
ou
seja, enfim por qualquer motivo...
Emocionada
seus olhos, miravam esses regalos
Passitos
e aprendizados...
Seus
olhos molhavam, sorriam, calavam...
Eu
sei que no fundo, me aplaudiam
Naquele
palco da vida, meu pequenino reinado...
Em
minha alma de niño... confesso, não entendia
Confuso
me perguntava... tanto choro, seria assim necessário??
Meu
tempo chegou... e hoje, embalo meu filho,
E
mesmo quando cochila, eu choro
As
mesmas lágrimas, que vertem nos mesmos lagos...
Que
vestem meus olhos em brilhos...
Por trás do choro desafinado...
Existe
um homem cansado, saudoso, ferido, calado...
Que
assim como lhe ensinaram... repete o ciclo da vida...
Educa,
recita, calcula, medita...
Suspira
profundo em respeito ao tempo...
Meu
filho que cresce tão lindo...
Me
ensina o choro que habita
Nos
olhos de mi madrecita...
Marcelo, me apaixonei pelo seu blog, desculpa! Não deu pra evitar.
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