A lerei inteira...
Desenrola na vitrola, melodia em
devaneio
O ouvido sustenido se enamora...
Muito embora esquecido, um lampejo de
alegria
faz centelha na lareira do desejo...
Um cavalo salta as tábuas do estábulo
Uma fábula faz as malas... eu viajo!
Um esporo faz-se espora na narina...
Eu misturo um suspiro com espirro...
Cataratas, Catarinas...
São as mágoas...
como magos a fundar nos fungos
Alicerces de impérios oblongos e
obtusos...
Impropérios...
Vou embora…
Desmembrado, retorcido,
Emburrado eu solto risos... nada
acaba... nada acaba...
Abracadabra...