16 de março de 2015

Um esporo, um espirro!

A história na vitrine da retina, titubeia...
A lerei inteira...

Desenrola na vitrola, melodia em devaneio
O ouvido sustenido se enamora...

Muito embora esquecido, um lampejo de alegria
faz centelha na lareira do desejo...

Um cavalo salta as tábuas do estábulo
Uma fábula faz as malas... eu viajo!

Um esporo faz-se espora na narina...
Eu misturo um suspiro com espirro...

Cataratas, Catarinas...

São as mágoas...
como magos a fundar nos fungos
Alicerces de impérios oblongos e obtusos...
Impropérios...

Vou embora…

Desmembrado, retorcido,
Emburrado eu solto risos... nada acaba... nada acaba...
Abracadabra...