17 de abril de 2017

Duas vezes Infinito!

Quando comecei a estudar cálculo diferencial, variáveis e limites com meu primeiro professor na Universidade, o Sr. Dr. Nelson Werlang, confesso que não entendia bem esses conceitos e só passei na disciplina, pelo excesso de cuidado que nosso Mestre tinha em não reprovar e ocupar futuros agrônomos com esses pequenos detalhes.

Uma dificuldade que eu tinha, era de entender o conceito de infinito (), como poderia haver um cálculo com a grandeza do infinito?? Como seria o infinito vezes 2??? Seria por acaso o dobro do infinito?? Confesso, não entendia...

Imagina então, pensar em uma linha reta infinita, depois traçar uma linha perpendicular a essa mesma reta... e calcular a área quadrada???? É possível o infinito ao quadrado??

Não entendia mesmo, ponderei filosófica e matematicamente infinitas vezes sobre o assunto... por meia hora eu refleti sobre isso!

Passou o tempo, me graduei, trabalhei, viajei, casei... esqueci do assunto...

Quando nasceu meu segundo filho, EURECA!!!!!!!!!!! Eu entendi claramente tudo, meu cérebro foi iluminado por um insight!!! Era exatamente isso!

Explico:
1 – Amor infinito pelo meu primeiro filho – Benício!!!
2 – Amor infinito pelo meu segundo filho – Pedro!!!!

Que não é a mesma coisa que o dobro do infinito, é simplesmente igual ao infinito duas vezes!!! O mesmo amor infinito acontecendo pela segunda vez. Porque só tenho dois filhos. Simples assim!

Ainda não conheço outras formas mais complexas de cálculo infinito, como o quadrado do infinito, que suponho serem os netos, ou o infinito menos 1 ou dividido por 2, que suspeito ter a morte envolvida na equação. Saravá!!

14 de fevereiro de 2017

Estênio que ama Ismália

Quando Estênio enlouqueceu,
Foi ao boteco beber...
Viu sua mente no céu,
Viu o seu corpo no bar.

Na trama em que se perdeu,
Banhou-se todo em mulher...
Queria torresmo comer,
Talvez apostar no bilhar...

E, no desvario seu,
Um mantra ouviu ressoar...
Tirou da cabeça o chapéu,
A mente pôs-se a sonhar...

E como um anjo abriu
Dois braços para abraçar...
Ismália que apareceu,
Casada com o dono do bar...

Os braços que ele abriu
Dois tiros tomaram: Pá! Pá!
A mente subiu ao céu,
O corpo caiu no bar...