Foi ao boteco beber...
Viu sua mente no céu,
Viu o seu corpo no bar.
Na trama em que se perdeu,
Banhou-se todo em mulher...
Queria torresmo comer,
Talvez apostar no bilhar...
E, no desvario seu,
Um mantra ouviu ressoar...
Tirou da cabeça o chapéu,
A mente pôs-se a sonhar...
E como um anjo abriu
Dois braços para abraçar...
Ismália que apareceu,
Casada com o dono do bar...
Os braços que ele abriu
Dois tiros tomaram: Pá! Pá!
A mente subiu ao céu,
O corpo caiu no bar...