1 de dezembro de 2011

Gilliat e Deruchete


Naufrágios sao frágeis para seus braços,
Trabalha na gávea, na proa, no mastro, vai farto!
Confia Gilliat em seu esforço, assusta-se e dança!
Engole a onda, a longitude, lasca de lenha balança e
Durande, vapor velho, encalha um parto no vácuo...

Eterna ventosa lambe a chaga, labuta infinita
Chacoalha o oceano o casco da pança, gaivota...
A âncora engasga, em asma o fole, trapaça gravita...
Devaneia Deruchete no balanço, serenata na infância...
Persista!

Bonnie Dundee é conforto ao desespero. Sua herança
tem os nervos como cego nevoeiro, beija e cansa
Vai marinho, cavalgar a tempestade... toma as rédeas!

O herói deixou um marco em meu peito, como nódoa
Latejando de profícua lealdade ao que planeja, o marujo que gargalha...
Que suspeito ser o mesmo que trabalha... ou quem ara

Quem areja com esforço a sutileza desta terra, a natureza
Não aceita que marés devorem braços que operam...
Nada, nada, bate as asas, já sangraste em demasia pela praia
O castelo de areia cede ao vento mais eterno!


2 comentários:

  1. Respostas
    1. E um dos livros mais lindos que já li. Gilliat é o ser mais ético e generoso de muitas histórias.

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