13 de março de 2011

À DERIVA




Vou soltar um pouco as rédeas,
Confiar a meu cavalo, meu caminho.

É eterna a nebllina que me envolve
Minhas pernas sao tranquilas e deslizam
Pela relva e pelo instinto, sem mistério!

Ver que os deuses jogam cartas
E os ciganos, dos sinais não me revelem
nem me avisem o que os astros em seus ciclos,
profetizam...

Afrouxar maneiro as velas e de leve
Vou mirar pela escotilha percebendo
Qual o mar me navegou durante a noite
e onde ancora já bem tarde, meu navio

Descobrir de novo a praia... e as sereias
Que florestas me devolvem!
Que deserto se reserva a meu destino!

Vou soltar assim, de leve, as rédeas...
A maré vai definir meu desafio!
E respostas não procuro. Tenho alma e
O caráter é quem molda meu futuro!

2 comentários:

  1. pattricia albuquerque13 de março de 2011 às 17:27

    adorei mto mto 10..........

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  2. esse poema parece desvendar o que está sentindo nesse momento de sua vida, é mesmo tão autoral?

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