Já não há flores nos campos
Tampouco nas floriculturas
Nos jardins já não há pólen
Torturam-se as abelhas. Coitadas!
Desculpem se tomo de assalto
Todo perfume que posso e carrego
Comigo as cores mais belas!
A primavera em meu quarto!
É meu presente à donzela
Como frutos de meu trabalho
Eu suo e gargalho. É festa!
Desculpai-me insetos! Mas juro
Que lhes devolvo o néctar em troca
Desse poema, que dou para ela!
Dedicado com carinho à Francine Niesing
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