Mirem que belas! São elas exatamente!
As bruxas, as jovens ciganas, que bailam!
São minhas amigas e dos homens
As mesmas que sempre me amaram!
Adocicadas que voam, vagueiam desancoradas!
As da família Campello, por séculos acumuladas.
De lá, das Brumas de Avallon
De lá, das Brumas de Avallon
Disseram em meu ouvido: Querido, cuidado!
E me alertaram do berço... ao abecedário.
E quando na adolescência, me tocam desencasulado
Um jovem, fugindo na estrada...
Cantaram por minha alma: Vá pela sombra, amado!
Assim, fui abençoado.
As mariposas de sempre, as fadas!
De suas casernas enviam-me um anjo
A cada momento que sangro!
E me seguram no braço, me guiam. Caladas!
Por onde não há pegadas...
E quando o braseiro no peito,
Fez-se assim, agigantado
Queimando a caatinga. Subiu um balão ao céu
Quando viram, ali eu estava! Caído!
De pulso rasgado! Ergueram meus olhos
por sobre as muralhas!
Protegem-me das silhuetas
A essas mulheres, lhes chamo Amigas,
São elas, as três Marias Hermanas!
Seus nomes sacralizados
Na base de minha ampulheta!
Cravejo Alice na pálpebra! O ouro
Clarissa no ombro esquerdo! O incenso
Tatuo Jocasta, no tornozelo! A Mirra
PS: Ela vai rir do Jocasta, eu sei! Mas não cabia Juliana! Beijos minhas irmãs tão lindas e longe! Seu irmão já não é um guerrilheiro, mas segue na busca de alguma justiça e carinho! E sente saudades gigantes...
Ai que amor de irmão...saudade doc~e praga!!!Ass: Mãe da Cecilia...
ResponderExcluirTeco, estão bonitos. Os de abril para cá estão diferentes... versos mais curtos, mais imperativos, mais sinais de exclamação.
ResponderExcluirAbraços
Leandro