Como eu lhe dizia meu amor,
vou ter de ir andando atrás de Belfagor...
Ele, que me olha nos olhos e diz como seria o Inferno de Dante...
E eu, assim como antes, recito-me em busca de algo deslumbrante...
Nunca o vi, porém sei que existe, retumba em mil labirintos de tua alma...
E sai, indo em busca de algo que já tive, e não tenho mais, pois assimétrica cadeira de meus pés, tremulo, deixo cair a folha em peste absoluta...
Sei que sou lindo e proeminente salta minha barriga...
Avança em rápidas batidas sobre meu cérebro fecundo, descansa, ouve a leve badalada das fumaças...
Saramago me escreveu um poema, e eu deixei a tromba cair em meu lugar.
Estive a ponto de cair...
Estive a ponto de cantar...
Sei que as misturas te engravidam em mil desgraças
Mas confio em mim, muitas mudanças destroçando meus miolos
Não confundam a antiga peste bubônica, com a besta apocalíptica.....
Vou buscar em mim, o que há mim pertence, vou escrever no Ágora imundo as vellis vérticis...
E Ptolomeu narcísico enrolando a língua em seu sepulcro!
Os Viajantes, que com dificulistis aguda te invade...
Talvez périplo fugaz em seu desmanche...? Sim, nada que eu saiba, em mi labirinticus solitárius te acompanhe?
Quem vê a vaga? Latinicus, itálicus sobrevivem...
Nessa antiga memória que me lembras pirilampos...
Alexandria!!! Ouvi seus mares retumbarem em meus ouvidos, e vi as rachaduras imensas de minhas pernas cálidas...
Daquelas que o Greenpeace grafitou em Thiange na Bélgica...
Heróis... heróis... vão te embora que minh´ora já chegou...
Víbora da-me a libra necessária para atinar-te em sonhos, e feiticeiras, saí de teus castelos e revelardes...
Depois de anos como pego-me no colo..
E Conto-te sim, todos os meus segredos depois que eu morrer...
E Sei que foste para uma empresa e entregastes nossos segredos...
E Vi-te em marcha, exército inteiro...
Somam-se as atrozes barbaridades, que não são fantasias...
Ah Alexandrias... onde andam meus versos solitários???
Sim, meu amor, claro que eu quero ir para a Itália...
Claro que eu quero a Dione?Amo-a com seus peitos estalados...
Claro que eu quero mandar-me pelo espaço, aprendi com os velhos Budas...
E Leandro, Ah meu amigo Leandro...
Quanto tempo? Quanto tempo, precisamos mesmo conversar com calma!?
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